O Cântico da Lua
Inspirado em fato real
Como se juncasse de poesia todos os corações,
como se soubesse que, dos céus, o amor ainda vem,
o poeta chegou para declamar seu poema
e iluminar a noite do seu bem.
Mas algumas vozes, surdas ao cântico da lua,
por conta de velhos hábitos, toscos e pobres,
estavam presas a abatidos costumes...
Desdenharam de um sentimento tão nobre.
E as pétalas de seu canto,
foram jogadas ao abandono, visivelmente.
Declamou o seu poema, como um pranto
colhido na romântica lua...Inutilmente...
Na noite em que as estrelas conduziam à harmonia.
Na noite em que os homens ofuscaram a sua poesia.
Esta noite não voltará no tempo.
Porque o poeta segue a trilha da canção.
Faz verter o amor das folhas secas, sem coração.
E suas palavras, amanhã, poderão ser um alento.
A luz poética da lua brilha eternamente,
irradiando amor pelo universo,
resistindo a todo sentimento adverso.
Só o amor é digno de puro gesto.
E os que não vivenciam,
nem se entregam ao som lunático do amor,
permanecerão sem conhecer a ternura,
sem alcançar a tão desejada ventura.
Quando a tristeza se tornar uma rotina infinda,
viverão rodeadas..., mas, interiormente, sozinhas.
Sanches Figueiredo
Rio de Janeiro, RJ
Como se juncasse de poesia todos os corações,
como se soubesse que, dos céus, o amor ainda vem,
o poeta chegou para declamar seu poema
e iluminar a noite do seu bem.
Mas algumas vozes, surdas ao cântico da lua,
por conta de velhos hábitos, toscos e pobres,
estavam presas a abatidos costumes...
Desdenharam de um sentimento tão nobre.
E as pétalas de seu canto,
foram jogadas ao abandono, visivelmente.
Declamou o seu poema, como um pranto
colhido na romântica lua...Inutilmente...
Na noite em que as estrelas conduziam à harmonia.
Na noite em que os homens ofuscaram a sua poesia.
Esta noite não voltará no tempo.
Porque o poeta segue a trilha da canção.
Faz verter o amor das folhas secas, sem coração.
E suas palavras, amanhã, poderão ser um alento.
A luz poética da lua brilha eternamente,
irradiando amor pelo universo,
resistindo a todo sentimento adverso.
Só o amor é digno de puro gesto.
E os que não vivenciam,
nem se entregam ao som lunático do amor,
permanecerão sem conhecer a ternura,
sem alcançar a tão desejada ventura.
Quando a tristeza se tornar uma rotina infinda,
viverão rodeadas..., mas, interiormente, sozinhas.
Sanches Figueiredo
Rio de Janeiro, RJ
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