Pôr-do-sol

Pôr-do-sol
Lá vou eu, em mais um final de tarde atraente, atrás do por-do-sol, receber suas cores na minha mente. Cidade de Videira - SC

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL COM FÉ

FELIZ NATAL COM FÉ

Por tantas vezes ouvimos
desejos de “Feliz Natal!”
Mas não percebemos, não sentimos,
a força da emoção real.

O coração não se aquece,
não brilha a alma sem luz.
Por que o homem se esquece
de que o Natal é Jesus?

Perde-se na superfície, no alheio,
e se aproxima, inconsciente, do mal.
Não sabe de onde veio,
ignora o bem espiritual.

Troca sorriso, deseja presente,
apenas seu delírio é profundo.
Troca sua fé e não sente
que Jesus é a Luz do Mundo.

E se toda mão puder escrever
a partitura de um sonho novo,
o Feliz Natal há de ser
como o amor de Jesus, vitorioso.

Fonte permanente do amor,
sacia a sede dos caminhantes.
Quem bebe a fé no Senhor
sempre é melhor do que antes.
Pai, Filho e Irmão que é,
Ele nos deu a vida na Cruz.
Um Feliz Natal com fé
é o Natal com Jesus.

Se um coração está repleto
de fé, bondade, amor e gratidão,
o rancor se torna afeto,
a poesia se torna oração.

Que cada voz alcance a harmonia
e estes versos ajudem a desvendar os véus!
Que sejam um presente para cada família,
alcancem as nuvens e cheguem aos céus!

Sanches Figueiredo
Rio de Janeiro - RJ

NATAL NA TERRA

Meus amigos, neste momento me sinto, deveramente, feliz por ser um jogral do Natal. Este poema escrevi com amor que pulsa no cerne do meu coração. Logo, é o reflexo real dos meus sentimentos e, consequentemente, do meu desejo. Vamos atapetar de flores o nosso novo ciclo anual de vida terrena, para recebemos toda a força Divina na medida da nossa fé e de nosso merecimento. Este poema é a imagem deste momento do meu coração. NATAL É JESUS! FELIZ NATAL!

NATAL NA TERRA

Pessoas correm
Com ansiedade
Comércio e consumo
São prioridade

Tanto movimento
Há amor de menos
Há pressa demais
Adeus aos valores espirituais

Festas aparentes
Seduzindo a alma
Roubando a calma
De toda esta gente

Será o Natal
Este Natal dos homens?
Símbolo desta fome
Tão material?

Ainda há o amor
Tão puro e fraterno
Busca pela Paz
Por tudo que é eterno

Sorrisos nos rostos
Tão cheios de amor
Renasce a esperança
Nos jardins em flor

Há festa em família
Há caridade
Há partilha
Ações tão sagradas
Natal de pessoas abençoadas

Natal de Jesus
Natal de uma luz
Tão sem igual
Que há dentro de nós
Ouçamos Sua voz
A voz de Jesus
Para a confraternização universal

Como será a sua?
Será especial?
Como será a sua
comemoração de Natal?



Sanches Figueiredo
Rio de Janeiro - RJ

sábado, 3 de dezembro de 2011

FLOR-DE-LIS

FLOR DE LIS

Sinto que a vida inteira esperei
para bordar este poético momento.
E, em versos, tuas cores contemplarei,
sem a ânsia de contar o tempo.

Formosas flores, de seus ninhos
desperta o amor na alvorada.
Respiro essa essência de carinho,
enlevando meu coração à amada.

Sei que brotam nas rochas distantes,
mas são puras e de beleza divinal.
Sabem extrair do adubo, o importante,
a seiva de tudo que lhes é essencial.

Não deixam que o azedume da terra,
Macule o frescor de suas pétalas.
Espargem fragrâncias de primavera.
Têm o brilho de raras pérolas.

Seus ciclos são transparentes véus
e o tempo pela Terra é passageiro...
Mas o cerne da beleza sobe aos Céus,
sem fenecer a missão do amor verdadeiro.

Renascem para colorir o jardim da vida,
na tristeza ou na alegria.
Flores, sempre serão as preferidas,
dos olhos líricos da poesia.


Sanches Figueiredo
Rio de Janeiro - RJ

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Agora Tudo Acabou

Agora Tudo Acabou

Agora,
não adianta suplicio,
muito menos chorar.
Foram tantas oportunidades,
em nenhuma delas,
você soube aproveitar.

Para mim,
nosso amor se acabou...
Tantos momentos vividos
de fantasia e ilusão.
Um coração solitário,
sem receber uma gota de atenção.
Um corpo carente
sem sentir o orvalho do amor
Uma vida macerante,
foi o que você sempre me presenteou.

Mas agora...,
tudo acabou.
Estamos, literalmente, separados,
cada um para seu lado....

De agora em diante,
abro novos caminhos,
afastando pedras e espinhos.
Quero um amor sereno de se ter,
que não me faça sofre por amor
e nem por bem viver.

Mas agora...,

Sanches Figueiredo
Rio de Janeiro - RJ

domingo, 12 de junho de 2011

Cidade de Videira SC - SUBLIME AMOR

Sublime Amor

Ainda hoje,
minha pequena Videira,
quando piso no teu solo fértil,
sinto o forte desejo de alvorecer
com as nossas floridas roseiras.

E é nesse instante inaudito,
que o fecundo orvalho das rosas
borrifa a fragrância da ternura
no interior da minha vida amorosa.
E rejubila-me de ventura

Linda e serena menina.
Em todo tempo, as rosas me revelam,
no primeiro momento da aurora,
que és a mais calorosa das cidades vizinhas
do meio-oeste de Santa Catarina.

E mais ainda,
és uma rosa de meu sonho.
Uma realidade que proclamo.
Uma rosa que eu amo.

Ainda hoje, não sei
o que mais me fascina:
admirar as fulgentes estrelas
repousarem nos teus rios e cascatas;
caminhar por tuas saudosas vinhas;
aspirar a paz as tuas inocentes matas;
ou cortejar tuas indescritíveis colinas.

Mas sei que continuarei
versejando, com sutileza,
o meu sublime amor por minha flor de lis
e pelos atrativos da tua natureza...
Pulsando em meu coração feliz.

Com paciência e desvelo,
vou construindo minha estrada,
para bem-viver, lado a lado, esse cândido elo
com as minhas rosas tão amadas.

Sanches Figueiredo
Rio de Janeiro - RJ

terça-feira, 12 de abril de 2011

Escola de Realengo - O Amor das Flores não Feneceu



O Amor das Flores não Feneceu

Neste instante, sem fim,
o nevoeiro sombrio da dor,
ainda cobre o meu e outros tantos jardins.
Eles ficaram áridos, vazios e sem cores,
com a partida precoce das inocentes flores.
O meu coração,
ainda está transbordando de tristeza
e chora lágrimas rubras.
O meu corpo, lutuoso,
ainda sente o golpe lancinante,
atirado pelo infame veneno dos humanos,
nos pequenos e indefensos manos.
O cerne da minha alma,
ainda diante de tal visão horrenda,
continua, em genuflexo,
orando em sufrágio das meninas e meninos
do nefasto massacre da escola de Realengo
e por todos aqueles que sofrem e choram por amor.
Cada jovem flor que partiu,
deixou uma mensagem viva e colorida
aos corações, insensatos, das criaturas.
É hora de palmilhar pelos cerros silentes
e de ouvir o som invisível dos ângelus!
É tempo de olhar, docemente, para o céu
e de cantar, suavemente, a paz com fervor.
Os jardins voltarão a florir,
pois cada flor que feneceu,
pacificamente, deixou para nós,
meus irmãos,
o seu plácido amor,
para ser imprimido no cerne do coração

Sanches Figueiredo

quinta-feira, 24 de março de 2011

O MAR

O Mar

Nome de magnânima expressão.
Destino dos incertos,
cenário de amores,
retrato de dissabores.
Dono de movimentos constantes,
nem sempre serenos.
Terão sido sonhos infindáveis sua fonte?
Estrada dos povos que partem
para além da curva do horizonte.

Sanches Figueiredo