Pôr-do-sol

Pôr-do-sol
Lá vou eu, em mais um final de tarde atraente, atrás do por-do-sol, receber suas cores na minha mente. Cidade de Videira - SC

quarta-feira, 30 de junho de 2010

She (tradução) Charles Aznavour

She (tradução)
Charles Aznavour
Tradução: desconhecido
Composição: Charles Aznavour / Herbert Kretzmere

Ela pode ser o rosto que eu não consigo esquecer
Um traço de prazer ou de arrependimento
Talvez meu tesouro ou o preço que eu tenho que pagar

Ela pode ser a música que o verão canta
Talvez o frescor que o outono traz
Talvez uma centena de coisas diferentes
No espaço de um dia

Ela pode ser a bela ou a fera
Talvez fartura ou a fome
Pode transformar cada dia em um paraíso
ou em um inferno

Ela pode ser o espelho do meu sonho

O sorriso refletido no rio
Ela pode não ser o que parece ser
dentro de sua concha

Ela, que sempre parece tão feliz no meio da multidão
Com os olhos tão pessoais e tão orgulhosos
Mas que não podem ser vistos
quando choram

Pode ser o amor que não espera que dure
Pode vir das sombras do passado
Que eu irei me lembrar até o dia de minha morte

Ela talvez seja o motivo para eu sobreviver

A razão pela qual eu estou vivo
A pessoa que cuidarei através
dos difíceis e imediatos anos

Eu, eu pegarei as risadas e as lágrimas dela
E farei delas todas minhas recordações
Para onde ela for, eu tenho que estar lá
O sentido da minha vida é ela

quarta-feira, 23 de junho de 2010

LUZ NASCENTE

LUZ-NASCENTE

Para a sua mãe um presente
E também para o singelo Beija-flor
O florir da luz-nascente
Tão sonhado como o amor
Luz-nascente, luz-nascente
Esperada e amada sempre

Sorrisos após longa espera
Natureza formosa de verdade
A semente é um sol de Primavera
Nos jardins da felicidade
Luz-nascente, luz-nascente
Esperada e amada sempre

Desenho em forma de gente
Com os traços mais sutis
A amada luz-nascente
Tudo o que sua mãe sempre quis
Luz-nascente, luz-nascente
Esperada e amada sempre

O Cantar dos pássaros anuncia
Um arco-íris de cores surpreendentes
Agora conheço a alegria
A mais pura entre os viventes
Luz-nascente, luz nascente
Esperada e amada sempre

A festa em sua chegada
Será bela, inocente e radiante
Mas há de ser eterna e dourada
A Luz que resplandece em meu semblante
Luz-nascente, luz-nascente
Esperada e amada sempre

Sanches Figueiredo

sexta-feira, 18 de junho de 2010

TER TEMPO - Elmar Gruber

Ter tempo
não é um problema de tempo.
Chega-se às pessoas
por dez minutos
e se experimenta:
elas têm tempo,
apesar de muito trabalho,
tempo para mim, para si.

Chega-se às pessoas
por uma hora
e se experimenta:
elas não têm tempo,
apesar do pouco trabalho,
nenhum tempo para mim, para si.

O que nos rouba o tempo?
É o trabalho?
São os cuidados?-

É o medo:
O medo de ficar para trás,
de obter menos da vida,
medo do nosso pequeno eu.

Quem não olha continuamente
o que não tem
e o que não é
e quem assume
o que é e o que tem,
este tem tempo.

Elmar Gruber

quinta-feira, 17 de junho de 2010

ANJO DA ALEGRIA

ANJO DA ALEGRIA

Recebam esta poesia
como um sol de esperança,
como um anjo de alegria
em forma de uma criança.

Você, menino ou menina,
vá brincando de viver!
Porque a vida só ensina
a quem queira aprender.

O caminho é a escola.
Lá é o mundo do saber.
Boneca, pipa e bola?!
Outra hora pra fazer.

Vá ouvindo e perguntando,
solte a curiosidade.
Pense, pense, vá pensando...
Isso é que é liberdade!

Cada um faz sua história.
Juntos, nós vamos em frente.
O importante mesmo, agora,
é ser sempre obediente.

E vão passar primaveras...
Cada amigo é uma flor.
Mas o que sua mãe espera
é ver crescer o amor.

Agradeça cada passo
a nosso Senhor Jesus.
Um sorriso e um abraço
trazem força, paz e luz.

Sempre é dia da criança!
Sempre é hora de aprender uma lição!
Há uma dentro de cada um nós,
morando em nosso coração.
Se ouvirmos essa voz
o mundo será mais puro, mais bonito.
O amor será real e infinito.
Enfim, seremos irmãos.

Sanches Figueiredo
Rio de Janeiro - RJ

quarta-feira, 16 de junho de 2010

MAL DE ALZHEIMER - DR. RESPONDE

Mãe Maria Leontina Figueiredo e a irmã Marcelina Figueiredo

Pelos recantos dos hospitais públicos, onde a maioria da população brasileira, carente ou não, procura atendimento médico público, ouço relatos de familiares que possuem um familiar com a doença de Alzheimer... Não obstante, como leio pela internet as mais diversas narrações. Nessas duas situações como em outras, todas, falam sobre as dificuldades dos familiares de lidarem com o portador da doença de Alzheimer, assim como buscam, desesperadamente, informações sobre a doença. Daí a importância da matéria que transcrevo abaixo, de iniciativa da minha irmã Marcelina, com intuito de ajudar, principalmente, as famílias mais necessitadas e carentes de consecução de informação.

Percebo que o amor incondicional, a paciência, a tolerância, o equilibro e a sensibilidade são fatores essenciais para quem lida com o doente da Alzheimer.

Feliz aquele que exercita esses predicados, a cada novo amanhecer, carrega sem perceber, a alegria luminosa e abençoada de Deus, que o faz palmilhar pelos cantos e recantos da vida terrestre com sabedoria.
Sanches Figueiredo
Que o Divino poeta ilumine o amor incondicional das minhas irmãs (borboletas de lindas cores) Martha Figueiredo, Tereza Figueiredo, Marcelina Figueiredo, Jane Figueiredo, Mônica Figueiredo, Cristina Figueiredo; irmãos Raimundo Pedro Figueiredo, José Figueiredo e Ismael Figueiredo; minhas sobrinhas Isabelle, Carla Figueiredo e Socorro Figueiredo; sobrinhos Denzel, David e Matheus, todos, que dedicam atenção à mãe de 80 anos e há cinco sofre com as conseqüências da doença de Alzheimer.

Matéria transcrita da Revista Diário (coluna Dr. Responde) do Jornal Diário do Pará de 13/06/10 – BELÉM-PA Ano: IV N 210

"QUAL A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA PARA CUIDAR DAS PESSOAS COM ALZHEIMER?

O mal de Alzheimer; doença degenerativa que causa a morte dos neurônios, afeta no Brasil cerca de 1,2 milhões de pessoas, segundo dados da Associação brasileira de Alzheimer: Descrita pela primeira vez em 1906 pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer; de quem herdou o nome, a patologia geralmente atinge pessoas acima dos 65 anos e mexe com a vida de todos mundo que está em volta dela. Por isso, o equilíbrio e o carinho da família são indispensáveis.

Ter um paciente com Alzheimer requer paciência, tolerância e muito amor; pois a sobrecarga é grande e o desgaste físico e emocional ainda maior: E foi como prova de amor que a leitora Marcelina Sanches entrou em contato com a Revista Diário para que o Dr. Responde de hoje abordasse a doença de Alzheimer.

A funcionária pública é filha de dona Maria Leontina Sanches, de 80 anos, mãe de 10 filhos e que há 5 anos desenvolveu a doença. Marcelina sugeriu o tema e elaborou as perguntas a partir de dúvidas mais freqüentes na área, para conseqüentemente ajudar outras famílias com a patologia. Quem responde é a geriatra Regiany Pires".

O que é a doença de Alzheimer e como ela se desenvolve?

É uma doença que afeta o cérebro, degenerando os neurônios de maneira lenta e progressiva. Em geral inicia em um grupo de células responsáveis pela memória, mas em torno de 10 a 12 anos acomete todo o cérebro. Além do comprometimento da memória, também ocorrem alterações de outras funções cerebrais e o indivíduo se torna incapaz de realizar tarefas do dia-a-dia como, por exemplo, preparar as refeições, tomar remédios, fazer compras, controlar o dinheiro, lavar roupa e sair de casa sozinho.

É POSSÍVEL PARAR ESSE PROCESSO DE DEGENERAÇÃO?

A causa ainda é desconhecida, mas a medicação pode manter o quadro clínico estabilizado por um tempo maior. Contudo, é importante esclarecer que o esquecimento normal faz parte do processo de envelhecimento que começa na meia-idade. É comum ficarmos mais esquecidos quando estamos deprimidos, sobrecarregados de trabalho ou preocupados. A maioria das pessoas perde as chaves e os óculos, esquece onde estacionou o carro, assim como nomes e compromissos.

É POSSÍVEL IDENTIFICAR A DOENÇA ANTES DE UM COMPROMETIMENTO MAIOR?

Em geral se inicia pela memória, com a pessoa apresentando dificuldade de guardar informações mais recentes, porém com uma certa preservação da memória para fatos mais antigos. A doença pode evoluir e acontecer a linguagem, com dificuldade para encontrar palavras, dar nome a objetos, lembrar de nomes de parentes mais distantes. Dependendo da fase da doença pode comprometer o comportamento com apatia, depressão ou até agressividade.

É HEREDITÁRIO?

Não é obrigatoriamente causada pela transmissão de genes de pais a filhos. Assim, mesmo que no passado vários membros de uma família tenham tido o diagnóstico da doença, isso não significa que algum parente irá desenvolvê-la. Somente em um número limitado de famílias é determinada exclusivamente por fatores genéticos e nesses casos a doença começa muito cedo, geralmente antes dos 50 anos. Por outro lado, qualquer pessoa está em risco de desenvolver DA.

COMO É FEITO O CONTROLE E O TRATAMENTO DA DOENÇA?

Embora ainda incurável, a Doença de Alzheimer é tratável. O tratamento farmacológico sintomático é capaz de melhorar a memória, o comportamento e a funcionalidade, ocasionando impacto positivo na qualidade de vida.

E COMO A FAMÍLIA DEVE LIDAR COM ESSAS ALTERAÇÕES COMPORTAMENTAIS?

Os sintomas psicológicos e comportamentais na DA geram intenso sofrimento para o paciente, seus familiares e cuidadores. Com bastantes freqüências ouvimos os seguintes relatos: “ele anda pela casa à noite toda”, “diz que há um homem olhando para ele o tempo todo”, “grita, solta palavrões e chuta; ele sempre foi calmo” ou “ela pouco fala, mostra-se indiferente a tudo”. O tratamento desses sintomas deve ser indicado quando medidas não farmacológicas forem ineficazes. Como opção, temos disponíveis os antipsicóticos, os antidepressivos e anticonvulsivantes.

E QUAIS SÃO ESSAS MEDIDAS NÃO FARMACOLÓGICAS?

O tratamento não farmacológico é realizado através de treinamento da memória, técnicas de estimulação por meio da arte e de outras terapias ocupacionais, da dança e recreação. Os cuidados poderão ser prestados por uma equipe interdisciplinar que envolve médicos de outras especialidades, psicológico, nutricionista, assistente social, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, enfermeiro, etc.

QUAL A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NO TRATAMENTO?

A família é de extrema importância. É comum ocorrer desagregação e desestruturação das relações pessoais, financeiras e emocionais. O atendimento familiar tem como objetivo informar, orientar e aconselhar para prevenir conflitos.

O QUE FAZER NOS MOMENTOS DE AGITAÇÃO, ANGÚSTIAS E DEPRESSÃO DO PACIENTE?

Use objetos e fotos antigas para provocar lembranças do passado e estimular a conversa, faça atividades em grupo ou peça para o paciente ajudar em tarefas domésticas simples. Um pouco de senso de humor por parte do cuidador torna o ambiente mais leve. Nas situações de agitação deixe o ambiente bem iluminado logo ao entardecer para minimizar o surgimento de sombras que podem aterrorizar o paciente. Alguns têm falso reconhecimento de que os personagens que está vendo nos programas de TV estão, na realidade, em sua casa, conversando com ele, o que causa irritação. É preciso lidar com muito respeito com esta situação. Deve-se pensar que, para o paciente, a impressão é bastante real, portanto não o corrija, explique o que acontece às pessoas da casa e, por mais engraçada que seja a situação, não permita que o paciente seja motivo de risos.

COMO AGIR DIANTE DAS ININTERRUPTAS PERGUNTAS?

Distraia o paciente: coloque uma música, comente sobre alguém que ainda tenha boas lembranças, peça para ajudar em algo, dance e cante com ele.

QUANDO O PACIENTE TROCA NOMES PESSOAIS, FAZ AFIRMAÇÕES ERRADAS, INSISTE E ACREDITA NO QUE ESTÁ DIZENDO, DEVE-SE CORRIGÓ-LO?

Uma única correção poderá ajudar, mas a correção seqüencial poderá desencadear agressividade. É preferível concordar e logo distrair.

E QUANDO NÃO RECONHECE MAIS OS PARENTES, SIGNIFICA UMA EVOLUÇÃO NEGATIVA DA DOENÇA? COMO PROCEDER?

Nem sempre. Esse episódio pode ser passageiro, pode estar relacionado com algum fator responsável por essa confusão mental, como isquemia cerebral transitória e até por algumas infecções. Se os prováveis fatores etiológicos (ligados a causa) forem afastados, o médico avaliará o provável aumento na dose de alguns dos medicamentos.

A MAIORIA DOS PACIENTES DE ALZHEIMER SÃO PESSOAS QUE VIVERAM PARA O TRABALHO, SEMPRE OCUPARAM A MENTE, LIAM BASTANTE, ERAM MUITO ATIVAS. QUAL A RAZÃO DESSES NEURÔNIOS SE ATROFIARE?

Manter a mente ativa é uma das nossas recomendações, mas não basta o neurônio se exercitar. Existem casos descritos de pessoas com baixa escolaridade que nunca desenvolveram DA. No cérebro de pacientes com DA encontramos uma substâncias que desestrutura as conexões entre os neurônios e os faz degenerar. Portanto, não é suficiente ter “neurônios sarados” pelo treino cognitivo, deve também ocorrer perfeita transmissão de informações.

Nota: A Dra. Regiany de Araújo Pires é especializada em Saúde do Idoso e envelhecimento (Uepa) Belém – Pará.

Agradecimento da família à Tássia Almeida.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

FASES - Hermann Hesse

FASES



Toda flor fenece


e toda juventude dá lugar à velhice,


floresce cada fase da vida,


também floresce toda sabedoria


e toda juventude a seu tempo,


e não deve durar eternamente.



Hermann Hesse

QUEM TEM MEDO DA IRMÃ MORTE?



QUEM TEM MEDO DA IRMÃ MORTE?

Para um fato, o nascimento natural é sua morte. Ele tem a perder a proteção, o alimento, o calor, tudo que o sustenta e está à sua volta. Provavelmente não desejaria sair e alguns, já em sofrimento, têm que ser arrancados do ventre da mãe, como muitos de nós somos arrancados deste mundo. Ele perde tudo isso e, com nossas palavras, “morre” como feto, mas ganha outra vida, agora como criança. Vida essa de outros tantos prazeres, de outros tantos carinhos e amores, sabores, e cores. Imagina-se passar pela vida sem sentir o amor dos pais, o amor pelos filhos, os prazeres da vida, a risada bem dada, o doce gostoso, o cheiro de algo na memória da infância, o perfume da avó, a história do avô, a brisa boa, o sol quente, a paisagem linda, a cama que nos nina. Tudo isso sópôde ser sentido por quem, como feto, morreu. Aí chega o momento da despedida dessa vida e, como os fetos, nos agarramos às nossas seguranças e não desejamos conhecer uma nova vida. Deus estaria planejando para nós um tempo de amargura, de dor e de aflição ou ganharemos uma vida ainda melhor, de maior plenitude, impensável para nossas mentes limitadas?

Por que insistirmos em ficar aqui, nesta vida, e não admitir o fato natural de morrer? Prolongamos o sofrimento de nossos doentes terminais sem admitir que Deus pode ter planos maiores e melhores, onde a dor sentida cessará e que o amor possa ser ainda maior.

Lógico que a esperança de um dia de plena cura do nosso ente querido nos faz pedir pelo melhor remédio e isso é normal na humanidade. Não devemos, no entanto, temer a morte e questionar a Deus quando ela se aproxima. São Francisco de Assis a chamava de irmã Morte e cantou a ela quando sentiu que se aproximava. Admita-se como criatura e aceite que não temos maturidade e conhecimento para entender o sentido da vida. Tente esquecer um pouco as perguntas porque as respostas não nos cabe conhecer, viva o que está aí para ser vivido, Fale com sinceridade do amor que sente para os que ainda estão conosco e tenha certeza que a vida é curta e a morte é certa.

Tente, muito, aproveitar a vida, amar seus queridos, dizer e sentir isso perto deles, para que, no fim de sua vida, você perceba que, ainda sem entender o sentido da vida, viveu feliz. É uma opção de vida, é educar o olhar para enxergar as coisas boas, é ter fé que a vida será, depois da morte, ainda melhor e que seu amor permanecerá no peito daqueles que lhe cruzaram a vida.

O amor fica, o amor é eterno e o amor se encontrará novamente, em algum lugar que não conseguimos pensar.

Arnaldo Lyrio, OFS (RJ)

domingo, 6 de junho de 2010

VAMOS RENASCER A CADA DIA

Vamos Renascer a Cada Dia

Mais um dia renasce.
E o que é um novo dia, senão uma nova possibilidade de oferecer brilho para o despertar de luz de vida em cada ser?

A vida é mesmo assim, passa por nós todos os dias, mas só permite passarmos por ela uma única vez!

Oferecer sonho é tornar o pão real,
é estender sua vida a quem não tem,
é acreditar numa nova estrutura,
em um novo universo, oferecer o abrigo,
a palavra e o verso!

Somos todos personagens de uma história real e de ficção, e cabe a cada um de nós encontrar
seu espaço na representação.

Somos seduzidos pelo mal a enfrentarmos o bem.
Somos sobreviventes de uma terra devastada pela incompreensão do que é justiça e razão.

Algumas vezes somos o que não desejamos ser e seguimos numa estrada oposta ao que entendemos por verdade.

E encontramos homens como espinhos que dilaceram suas próprias pétalas.

Estamos nos tornando reféns de palavras frias, sem felicidade.
Abrindo mão do essencial pelo importante.
Pessoas que esperam o dia nascer e a noite chegar, sem saber quando nasce o dia , nem quando a noite chega.

Sublimes são aqueles que namoram a poesia; que transformam palavras de amor em alegria de viver; que mantém a fé e conservam a esperança como o intemerato olhar de uma criança.

Ofereço-lhe este meu pensamento, como uma saborosa fruta que acabo de colher.
As palavras de amor e de paz alimentam a alma e o coração.
E os providos de alma poética e de amadurecimento em termos espirituais sabem o quanto a vida pode oferecer.

Façamos como o sol,
vamos renascer a cada dia,
vamos semear poesia sobre os corações;
vamos recriar a vida a todo momento;
vamos ofertar aos desesperançados
o calor de nossa alma, de nossos sonhos
e nosso amor como alento.

Sanches Figueiredo
Rio de Janeiro - RJ

sábado, 5 de junho de 2010

DIA DO MEIO AMBIENTE

O CANTO DO RIO DO PEIXE

Quando o homem não ouve
a voz da natureza,
o sol ofusca lentamente sua luz.
As estrelas perdem seu brilho
e as águas, antes suaves, se agitam
numa tenebrosa correnteza,
ecoando seu grito de socorro.

Vem, vamos sentar à beira do rio,
que nasce entre as serras verdejantes
do meio-oeste catarinense.

Vamos escutar o canto suave
do nosso Rio do Peixe,
que banha a nossa linda cidade.

Vem, vamos juntos cantar aos insensíveis,
que se negam a ouvir e ver
que o nosso Rio do Peixe só deseja viver.

Não devemos poluí-lo com detritos,
nem envenená-lo com produtos químicos.

Vamos limpá-lo.
Vamos conservá-lo.
O futuro é o hoje presente.
Que o nosso canto de clamor,
pela preservação do meio ambiente,
tenha a suavidade da delicada flor!
E que através da sua água corrente
Possamos, juntos, espalhar o amor!

Laura Danielle – Videira - SC
Sanches Figueiredo – Rio de Janeiro/RJ